Da série “sou feliz porque trabalho com informática”.

2 mar

Hoje, ao abrir o sistema que gerencia os chamados abertos pelos usuários, me deparo com a seguinte descrição do problema:

Por favor venha ver se voce arruma meu e-mail, já reiniciei e não adiantou.
*Motivo do Acionamento: Problema de Infraestrutura na Rede Local

Tem como não amar as pessoas diante de tanta educação? Até pensei que o chamado fosse da Hebe.

Gracinha!

Severamente Dilma

10 fev

A Piauí desse mês publicou um diário falso, mas muito engraçado, de como teria sido o mês de janeiro da presidenta Dilma. Um pequeno trecho para vocês sentirem o tom cômico do negócio:

3 de janeiro – 9h

Primeira reunião com os ministros. Antes de tocar nos assuntos estratégicos, deixarei claras as regras aqui: todos devem chegar pontualmente e desligar os celulares. Não admitirei conversas paralelas. Quem quiser ir ao banheiro, basta levantar a mão e pedir permissão. Não é permitido chiclete.

———————-

O site ainda não abriu essa matéria 😦

Passado, presente e futuro da comunicação

27 jan

O Link, do Estadão, publicou um infográfico feito pelo Philip Sheldrake que resume bem o desenvolvimento da comunicação desde o tempo das cavernas até 2011. Coloque seu inglês em prática!

 

https://i0.wp.com/blogs.estadao.com.br/link/files/2011/01/Content-an-illustrated-history-500.jpg

Fonte: http://www.philipsheldrake.com/2011/01/content-an-illustrated-history/

Suporte técnico em informática: compreensão acima de tudo.

24 jan

Querido leitor,

Você tem uma multifuncional que lhe oferece duas formas de tirar cópias: a primeira, é abrir a tampa, colocar o documento no vidro e apertar o botão. A outra, é colocá-lo em um orifício, que puxará o documento para dentro da impressora. Presume-se que algum mecanismo de rolos fará o mágico trabalho na segunda opção.

Diante do exposto, qual seria a melhor atitude quando se trata de uma certidão de nascimento com marcas de dobras e coloração amarelada?

O “usuário” que solicitou o suporte escolheu a segunda alternativa. E eu vivenciei por meia hora uma espécie de parto, quando a dilatação não é suficiente.

Muito amor nesse meu trabalho, minha gente.https://i0.wp.com/www.essex1.com/people/chuckbri/dilbert1993043090804.gif

Postagem sem motivo

24 jan

A mão do amor
(Roque Ferreira)

Eu queria que a mão do amor
Um dia trançasse
Os fios do nosso destino
Bordadeira fazendo tricô
Em cada ponto que desse
Amarrase a dor
Como quem faz um crochê
uma renda um filó
Unisse as pontas do nosso querer
E desse um nó

Facebook vale tudo isso?

17 jan

Hoje o Link, caderno de informática do Estadão, publicou uma matéria sobre o drama do My Space. O site enfrenta sua pior crise, que passa por demissões e perda em massa de usuários e, ainda, sofre para conseguir quem o compre. Não vale mais o que pagaram por ele.

Isso me faz pensar novamente no frenesi diante do Facebook. Não poderia este ter o mesmo fim do My Space? Eu particularmente não acredito que o “livro de caras” valha 50 bilhões de dólares. Dizem que esse preço absurdo baseia-se no potencial que o serviço tem para gerar dinheiro. Bem, diziam que o My Space tinha esse potencial todo. Não conseguiu.

Um trecho da matéria resume o que penso: uma especulação sem fim.

————————————————-

“O declínio do MySpace é mais um exemplo da fragilidade desse tipo desse tipo de serviço, que vai da sensação ao sumiço em um instante. Segundo a comScore, o site tinha 54,4 milhões de usuários no final de novembro, depois de perder mais de 9 milhões deles em relação a 2009. “O MySpace era uma grande festa, mas a festa mudou de lugar”, disse Michael J. Wolf, ex-presidente da MTV Networks da Viacom. Em termos gerais, o declínio do MySpace lembra o infeliz pacto concluído pela AOL com a Time Warner: uma empresa de internet de grandes ambições, vítima de um choque de culturas, precipitado pela fusão num grande conglomerado de mídia. Surgiu então um concorrente com uma tecnologia melhor”.

Fonte: http://blogs.estadao.com.br/link/myspace-ladeira-abaixo/

2011, Dilma e as lâminas de barbear

4 jan

O ano novo começou com cara de 2010. Sim, porque eu passei a virada com a garganta inflamada e à base de antibiótico para continuar vivo. Mas isso não me impediu de ir a posse da primeira presidenta brasileira. Foi muito bacana poder participar desse fato hístórico, mesmo que isso tenha rendido uma batida de carro e pés sujos de lama (desculpe novamente, Digo).

E as lâminas de barbear? Elas me irritam. São caras e a política de venda é uma safadeza só. Em uma caixa cuja capacidade é de quatro, eles colocam apenas duas. E te cobram R$ 15,00 por isso.  Para mim, não há sensação pior do que comprar algo caro que você sabe que não custa tudo aquilo para ser fabricado.

Para tudo na vida: iPAD

16 dez

https://i0.wp.com/info.abril.com.br/aberto/infonews/fotos/ipad-steve-jobs-apple-20100329141410.jpg

Compre, Baton. Compre, Baton!

A Apple trouxe o iPad. Segundo palavras da empresa, “um produto mágico e revolucionário, por um preço sensacional”. Ontem eu entrei em uma discussão calorosa no Facebook por conta desse aparelhinho. Um amigo postou que esteve em um restaurante cujos cardápios eram…. iPads! Eu questionei o porquê de as pessoas aplaudirem tanto esse tipo de bobagem, uma vez que cardápios comuns são bem mais elegantes e aplicáveis à situação de um restaurante. Mas não pode. Temos que seguir o frenesi do momento, que diz que o tabblet da Apple suas tecnologias revolucionárias devem ser aplicadas a tudo que faça sombra. E todos apaludem, encantados com a modernidade que cria soluções para problemas que não existem. Enquanto isso, o suco continua aguado e caro. As pessoas, sem o senso do ridículo.

Por que odeio carros?

15 dez

Os mais próximos sabem o ódio que nutro pelos carros. Na sexta-feira da semana passada, ao voltar para casa, eu tirei uma foto da calçada da minha rua, que fica em uma área residencial. Se não bastassem as calçadas irregulares – um prato cheio para acidentes, ainda tenho que disputar espaço com os carros que já entupiram por completo as ruas, e agora migram para o que é de direito do pedestre.

A vontade que tenho ao ver carros estacionados na calçada é pegar uma tampinha de garrafa e extravasar minha ira contra esse invento que preza pelo individualismo e desrespeito. Uma pena que aboli o refrigerante de minha dieta.

DSC00293

Estar conectado até que ponto?

13 dez

https://i0.wp.com/www.smartphonemania.net/wp-content/uploads/2010/12/desligar.jpg

Sábado eu fui ao excelente show do Sururu na Roda, que homenageou os 100 anos de Noel Rosa. O concerto, que aconteceu na Caixa Cultural, foi muito bacana. Tudo parecia perfeito: belas vozes, som impecável e lugar bem climatizado. Porém, duas pessoas me incomodavam. À minha esquerda estava sentado um senhor que parecida ter DDA. Ele repetia os movimentos da percurssão na cadeira, cantava em voz alta e olhava a cada 5 segundos para os lados e corredor. O da direita me impressionou mais: chegou atrasado, fedia a cigarro e passou o show inteiro lendo e postando mensagens no Facebook. Para piorar, o celular do indivíduo piscava um led insistente, como um radar.

Para o problema do primeiro, penso que apenas medicação resolveria. O segundo, no entanto, poderia simplesmente desligar o aparelho e participar do mundo real. Diante da situação, pensei sobre essa coisa frenética que as pessoas tem de estarem 24 horas online no mundo virtual e praticamente – porque ainda precisam respirar, é verdade – offline no real.